Câmara Municipal da Figueira da Foz adjudicou hoje a reabilitação do Mosteiro de Seiça

 

A Câmara Municipal da Figueira da Foz adjudicou hoje a reabilitação do Mosteiro de Seiça à empresa Teixeira Duarte, numa obra orçada em aproximadamente 2,7 milhões de euros.

Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal, afirmou que "este trabalho, esta adjudicação em fim de mandato, obrigou a várias coisas. Primeiro, levou-nos a uma espera de dezenas de anos, desde a aquisição do edifício  até hoje. A realidade é que o edifício foi adquirido e ficou por lá" e "agarrado a esse edifício ficou uma dívida de 92 milhões, que nós herdamos em 2009. Esta é a parte da explicação para o atraso".

A outra parte da explicação deriva da "preocupação com o erário público" e da reclassificação como Monumento Nacional pois "para podermos concorrer a fundos comunitários, tínhamos de reclassificar o edifício como monumento nacional. E hoje temos fundos comunitários e esta intervenção, de 2,7 milhões, é comparticipada apenas em 15% pelos fundos próprios da Câmara Municipal. Estes trabalhos demoram tempo e é esta a explicação porque é hoje [a adjudicação]. A empresa, após esta adjudicação, irá a Tribunal de Contas e a muito curto prazo a obra pode iniciar-se".

 Rui Silva, arquiteto camarário,explicou a intervenção no Mosteiro, que passa pela consolidação da fachada da igreja "de modo a ser visitável, na ruína em que está, mas em condições de absoluta segurança" e pela reabilitação da parte monástica adjacente.

"Tudo o que é adulteração é para ser retirado", explicou Rui Silva, referindo-se aos restos de uma fábrica de descasque de arroz, que ali funcionou desde o início do século XX até 1976, mas também à vegetação que se desenvolveu no topo das duas torres da fachada da igreja e que "terá de sair" pois "é o que está a dar cabo do edifício".


Sandra Santos


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