CNPMA defende criação de protocolo entre SNS e privados para transferência de gâmetas no combate à Infertilidade

 

Carla Rodrigues, presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida defendeu ontem que o Serviço Nacional de Saúde devia protocolar com os centros privados a transferência de gâmetas para dar “resposta imediata” aos casais que dela necessitam.

Este assunto já terá sido discutido com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, "para discussão sobre os atrasos no acesso aos tratamentos de procriação medicamente assistida e as medidas para os recuperar" e Carla Rodrigues defende que o SNS deveria "protocolar de alguma forma com os centros privados uma transferência de gâmetas, pagando um investimento nas análises feitas e nos tratamentos e também na compensação aos dadores" pois "a solução ideal é que o  Serviço Nacional de Saúde tenha capacidade de resposta e consiga efetivamente fazer as doações e distribuir essas doações por quem delas precisa".

Em 2020 terá havido apenas oito doações de ovócitos no SNS e nenhuma doação de espermatozóides, enquanto os centros privados receberam 828 ovócitos doados.

"Este problema da carência de gâmetas influi muito nos tempos de espera, que são enormíssimos", salientou, defendendo que a situação só se resolve com a afetação de recursos técnicos e humanos.


Sandra Santos

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