Festas da Figueira da Foz sem marchas populares e sem Feira das Freguesias
As festas da cidade da Figueira da Foz, na noite de São João, em junho, terão espetáculos de fogo-de-artifício ao longo do litoral, das praias "da Leirosa até Quiaios" com "seis ou sete" pontos de lançamento de pirotecnia em cerca de 19 km em linha reta, no entanto não haverá Feira das Freguesias nem o tradicional desfile de marchas populares.
Segundo Carlos Monteiro, Presidente da Câmara Municipal, "a Feira das Freguesias não vai acontecer por dois motivos: um porque seria complicado em termos de higiene e segurança face à pandemia, e outro porque não seria justo, numa altura em que a restauração passa por tantos problemas, estar a fazer um evento sustentado em tasquinhas gastronómicas".
Em relação ao fogo-de-artificio, "vamos iluminar todo o litoral. E é nestes locais porque são aqueles onde se poderá fazer o lançamento do fogo sem riscos, numa época que já será de incêndios florestais".
A Festa da Sardinha, promovida pela Associação Malta do Viso, embora já pré-agendada para 09 a 12 de junho, ainda está a ser equacionada. "Reunimos na quinta-feira para analisar a situação, falámos com o presidente da Câmara e responsáveis do Turismo, estamos disponíveis para fazer a festa de 09 a 12 de junho, mas não sabemos ainda se vai haver ou não condições", no entanto "se até ao fim de abril houver uma ‘luz ao fundo do túnel’ em termos de pandemia, num mês ainda conseguimos montar a festa. Mas se houver novo confinamento ou restrições, como as de manter o distanciamento físico, vamos ter de pensar bem no assunto, porque o trabalho é o mesmo e será inglório montar uma festa que recebe cinco mil pessoas e ter mil. Não vamos fazer para mil", salientou Carlos Batista, presidente da Malta do Viso.
Sandra Santos
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