Figueira da Foz não avança no plano de desconfinamento
A Figueira da Foz é um dos municípios que não avança no plano de desconfinamento, junto com Alandroal, Albufeira, Carregal do Sal, Penela e Marinha Grande.
Carlos Monteiro, presidente do Município,declarou que "mais de um terço dos casos resultaram de dois focos em eventos familiares" pois, dos 82 casos contabilizados, 34 "estão focados em duas situações, uma com 21 infetados e outra com 13. Mais de um terço dos casos resultaram de dois focos em eventos familiares".
"Extrapolando para a taxa por 100 mil habitantes, ficamos acima dos 120, não desconfinamos e estes números foram muito afetados por estes 34 casos. Infelizmente, tínhamos colocado a hipótese de isso poder acontecer".
O autarca não critica a decisão do Governo em não permitir que a Figueira da Foz avance para a próxima fase de desconfinamento mas "o que eu sei que é injusto, é a Figueira da Foz ter passado, há uns meses, por uma situação em que qualquer pessoa que estivesse infetada já estava em risco de não ter vaga no hospital. Isso é que é de uma injustiça enorme. O que temos hoje de fazer é acautelar, cumprir as regras necessárias, ter os comportamentos necessários para nos colocarmos dentro da norma".
Para o autarca, o foco tem de ser colocado no comportamento das pessoas pois "estamos numa pandemia e a pandemia obriga a comportamentos de exceção, porque, fundamentalmente, este acréscimo de números prejudica e muito a economia do concelho" e, sendo assim, "o aumento de testagens vai aumentar os casos identificados. Os cuidados têm de ser acrescidos, porque senão daqui a 15 dias poderemos continuar na mesma situação".
Sandra Santos
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