ICNF diz não haver registo de mortes de aves na Figueira da Foz
O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) recusa que se tenha registado um elevado número de mortes de aves nas redes de aquacultura na Figueira da Foz pois, segundo resultados preliminares do "programa de monitorização de afetação de aves pelas redes utilizadas para proteção dos tanques de aquaculturas, relativo ao estuário do rio Mondego”, cujos resultados definitivos serão divulgados em maio, "não foi registado nenhum episódio que envolvesse um elevado número de aves" mortas nem "foi registada a morte de nenhuma ave pertencente a espécies com estatuto de conservação desfavorável definido no Livro Vermelhos dos Vertebrados de Portugal".
Segundo o ICNF "apesar dos resultados serem ainda preliminares, é sabido que existe uma elevada possibilidade da mortalidade de aves, causadas pelos dispositivos utilizados para proteção dos tanques" de aquacultura.
Segundo a associação ambientalista MilVoz, há centenas de aves que morrem por ano nas redes utilizadas pelas explorações de aquacultura na Figueira da Foz no entanto, dias depois, a Associação Portuguesa de Aquacultura (APA) negou que haja centenas de aves mortas por ano nas redes, alegando que "nós não dizemos que não há aves que fiquem presas nas redes ou que morram nas redes. Mas é uma quantidade pouco significativa. Dizer que há centenas de aves mortas por ano é mentira", salientou o vice-presidente da APA e aquacultor na Figueira da Foz, Jorge Camarneiro.
Sandra Santos
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